domingo, 31 de janeiro de 2010

Estudo - A Verdadeira Santidade - Parte 1


A santidade é obra da graça (Cl 2.6,7) Para que sejamos uma geração que marca na hora da conquista, é imprescindível que vivamos a verdadeira santidade. Ninguém, na história da igreja, fez grandes conquistas sem viver a verdadeira santidade.

Don Richardson foi um grande missionário do século XX. Numa das suas preleções, ele contou a história da conversão de um povo que vivia na Nova Guiné (um país que fica próximo à Austrália). Esse povo era conhecido como “Dunis”, e viviam, em pleno século XX, como se estivessem na Idade da Pedra. Eles jamais tinham tido qualquer contato com alguma pessoa civilizada, e portanto, nunca tinham tido contato com o evangelho. Uma característica dos “Dunis” que chamou a atenção dos missionários era que 90 a 95 por cento das pessoas daquele povo tinham menos do que cinco dedos nas mãos; alguns tinham apenas dois dedos na mão esquerda e três na direita. Aquilo intrigou os missionários, mas eles não obtiveram uma resposta para aquele fato até que morreu uma pessoa da tribo.

O ritual fúnebre praticado pelos Dunis era bastante singular. Os mortos não eram enterrados; eles eram colocados em uma grande mesa feita de pedras e ali eram queimados. Toda a família, desde o mais novo até o mais idoso, saía de diante da mesa de cremação e seguia em direção a uma mesa de madeira. Atrás dessa outra mesa ficava um membro da tribo com uma pedra bastante afiada nas mãos, e ali os membros da família do falecido estendiam uma das mãos, colocavam-na sobre a mesa e tinham uma das falanges do dedo cortada fora. Isso assustou os missionários, mas também os fez entender o porquê das pessoas terem menos de cinco dedos nas mãos: eles descobriram que essa prática se relacionava com a busca de Deus. Aquelas pessoas ansiavam por Deus, e imaginavam que Deus só se encontraria com elas depois de terem sofrido bastante. Por isso, sempre que possível, elas aumentavam seu próprio sofrimento.

Quantas pessoas não estão vivendo assim nos dias de hoje, buscando o sofrimento como um meio de se encontrarem com Deus, se esforçando em si mesmas para alcançarem a salvação e a santidade?

Parte 2


quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Identidade


Quem é você?

Tenho percebido algo curioso observando a igreja. Quando falo igreja, não me refiro apenas à noiva de Cristo, mas à instituição que reúne discípulos verdadeiros e simpatizantes do evangelho. O que tenho observado é a diferença entre eles. Gostaria de enumerar aqui algumas destas diferenças a fim de que, juntos, possamos fazer uma reflexão de em qual dos perfis nos encaixamos. Então vamos lá:

1. Simpatizantes vêem seu envolvimento na igreja como serviço comunitário, mas discípulos vêem como ministério.

2. Simpatizantes queixam-se do quanto vai custar servir, mas discípulos verdadeiros estão comprometidos com o serviço.

3. Simpatizantes recuam quando se trata de resolver conflitos de relacionamento, mas discípulos verdadeiros procuram resolver tais conflitos em nome da unidade da Igreja.

4. Simpatizantes não estão abertos a críticas e adotam uma atitude defensiva diante delas, mas discípulos verdadeiros recebem as críticas e procuram aprender com ela, pois desejam ser o melhor que podem ser.

5. Simpatizantes sentem-se ameaçados pelo talento de outros, mas discípulos verdadeiros louvam a Deus por distribuir dons e talentos conforme sua vontade.

6. Simpatizantes querem desistir ao primeiro sinal de adversidade ou desânimo, mas discípulos verdadeiros perseveram.

7. Simpatizantes não conseguem lidar com pressões, mas discípulos verdadeiros respondem ao seu chamado com uma humilde dependência de Deus.

8. Simpatizantes encontram sua principal fonte de realização em seus talentos e habilidades, mas discípulos verdadeiros sabem que serem usados por Deus é a experiência mais recompensadora que se pode ter na vida.

Sou professora do CTMDT – Centro de treinamento Ministerial Diante do Trono - e durante a ministração da matéria “Coração do Artista”, eu e meus alunos discutimos estas diferenças, mas, como já disse a vocês, a observação tem me ensinado uma dura realidade: Existem muitas pessoas disfarçadas de discípulos verdadeiros ou até mesmo enganadas a respeito de si mesmas, mas, na verdade, são simpatizantes do evangelho. Acham tudo muito bonito, muito legal, muito agradável, mas quando é necessário negar a si mesmos, sua verdadeira natureza surge.
E você? Pense um pouco e releia os pontos acima e responda pra você: Discípulo verdadeiro ou simpatizante do evangelho?

Helena Tannure - 08 Abr 2009

sábado, 23 de janeiro de 2010

Posse da Nova Liderança!!!

Kaleb e Leidimara, novos coordenadores.
A nova liderança, Leidimara (com Isabela, no colo), Kaleb, Rafael e Andréia, Eli (Val não pode estar presente) e Ismael e Juliana.Apresentação do Samuel, como novo líder do Grupo de Louvor. Oração da juventude, agradecendo e entregando seus caminhos ao Senhor!
Toda a juventude reunida!!!

Despedida Augusto e Tati

Benção do pastor Alexandre ao Pb. Augusto e a Tati.
Homenagem cantada pela Lila e pela Pamela.
Palavras de benção e de vida proferidas pela Silvana e pela Débora.

Augusto, Liano e Tati.
Pâmela, Augusto, Tati e Sil.

sábado, 9 de janeiro de 2010

Estudo Bíblico - Amigo de Pecadores - Parte 1

"Veio o Filho do homem...amigo de publicanos e pecadores!" (Mateus 11:19). Em Lucas 7 lemos a história de um fariseu chamado Simão, que convida Jesus à sua casa para uma refeição. Esse pio homem também convida um seleto grupo de líderes religiosos como ele para se ajuntarem à mesa. O mais provável é que esses convidados fossem também fariseus.

Era claramente uma reunião muito religiosa. Simão e seus companheiros fariseus observavam e guardavam a lei, davam os dízimos meticulosamente e iam à casa de Deus todos os dias. Eram escrupulosamente retos a seus próprios olhos, e se imaginavam ser os homens mais santos de sua geração.

Não tenho muita certeza quanto a porque um fariseu convidaria Jesus para jantar, mais ainda quanto a trazer outros homens estritamente religiosos para comer com Ele. Uma razão possível para o convite seria que Simão e seus amigos queriam determinar se Jesus era profeta ou, na verdade, descartá-Lo como tal. A passagem deixa claro que Simão conhecia a reputação que Jesus tinha como profeta (v. Lucas 7:39).

Naquela cultura, era costume saudar todo convidado com uma bacia de água e um pano, para lavar o pó dos pés da visita. (Não havia estradas pavimentadas na época, e assim os pés das pessoas estavam sempre empoeirados de suas viagens.) O convidado também era saudado com um beijo de cada lado do rosto. A seguir recebia um ungüento oleoso para passar nos cabelos, pois estes geralmente estariam necessitando se hidratar.

Ao ler esta passagem, parece que Simão havia arranjado de jeito que os outros convidados se assentariam antes de Jesus chegar. E, quase certo, esses outros convidados seriam refrescados segundo o costume. Afinal, nenhum fariseu queria ter a reputação de não ser hospitaleiro dentre os companheiros.

No entanto a passagem deixa evidente que Jesus não recebeu tal hospitalidade. A única coisa que recebeu quando chegou foi condescendência. Não houve água para lavar a poeira de Seus pés, nem beijo de cortesia na face, nem ungüento para a cabeça (v. Lucas 7:44-46). Em vez disso, foi levado à uma mesa reclinada como um visitante menor, e teve de se reclinar em meio aos demais com os pés ainda empoeirados.

As escrituras não dizem o que esse grupo discutia em torno da mesa da ceia, mas podemos assumir que tinha a ver com teologia. Os fariseus se especializavam nesse assunto, e haviam tentado pegar Jesus em outras ocasiões com perguntas fantasiosas. Mas Cristo sabia o quê estava no coração destes homens, e isso logo ficou claro.

A próxima coisa que lemos é que uma mulher das ruas, "pecadora", quebrou a cena. De algum jeito essa mulher, já conhecida no meio, passou dentre os empregados da casa e subiu até a mesa onde os religiosos jantavam. Lá ela chegou aos pés de Jesus, agarrada a um vaso de alabastro com perfu
me, e chorando.

Simão e seus amigos devem ter ficado muito abalados para agir; em verdade, provavelmente ficaram paralisados pelo choque. Eles reconheceram a mulher como sendo uma grande pecadora na cidade. (Ela pode ter sido prostituta.) Posso imaginar o que esses religiosos começaram a pensar: "Que coisa embaraçosa, uma pecadora destas invadindo a 'reunião de Jesus'. Estávamos conversando aqui sobre teologia, e de repente essa mulher de rua irrompe desse jeito".

A mulher pecadora se ajoelha, envolve os pés empoeirados de Jesus com as mãos, e começa a banhá-los com suas lágrimas. Diante disso, os fariseus devem ter respirado fundo, dizendo "Oh não. Como Jesus pode permitir que essa mulher O toque? É contra a lei ter contato com qualquer pessoa impura. Ele não deveria nem deixá-la tocar Suas roupas. Mesmo assim está permitindo que uma prostituta pegue os Seus pés".

Nesse momento, ela faz algo impensável: ela solta os cabelos. Nenhuma mulher judia decente faria um ato destes em público. Mas essa mulher de má reputação usou os cabelos para deixar os pés de Jesus limpos. Finalmente, ela abre o vaso de alabastro e derrama perfume sobre os pés de Cristo.

Os fariseus agora ficam indignados, pensando: "Que vergonha! Isso é erotismo. Jesus não pode ser profeta. Se Ele fosse realmente enviado de Deus, saberia que essa mulher é má e pararia essa exibição de carnalidade agora mesmo". Em verdade, as escrituras dizem que foi exatamente isso que Simão pensou (v. Lucas 7:39).

Mas Jesus leu a mente do anfitrião e anunciou: "Simão, uma cousa tenho a dizer-te" (7:40).

Quero fazer uma pausa aqui para avaliar as palavras de Jesus a Simão. Na verdade, o fato é que após ler essa história várias vezes, fui parado pelo Espírito Santo e O ouvi cochichando a mim: "David, uma coisa tenho a dizer-te nessa história". Em realidade, creio que o Senhor tem algo a dizer a todos nós aqui.

Me senti estimulado a me colocar nessa história, e a examinar a mim mesmo à luz da sua verdade. Imediatamente, vi que há dois tipos de espíritos agindo nessa passagem: o espírito do farisaísmo, e o espírito perdoador e restaurador de Cristo. Os fariseus deixam fluir um espírito condenatório, do tipo "sou mais santo do que você", e estavam julgando tanto a conhecida mulher quanto Jesus. Mas Cristo manifestou o espírito de perdão e de restauração, e disse a Simão que tinha algo a lhe dizer.

Confesso que ao me colocar dentro desta cena, o meu primeiro pensamento foi: "Claro, tenho o espírito de Jesus. Sou amigo dos pecadores. Passei anos ministrando a viciados, alcoólatras, prostitutas, aos piores dos pecadores. Não tenho farisaísmo algum em mim".

Ou assim pensava eu. Na verdade, a maioria de nós pensa assim, "Não sou esse tipo de crente. Eu não julgo as pessoas". Mas é o espírito do farisaísmo que argumenta: "Não sou como os outros. Sou mais justo, mais santo". Às vezes a maioria de nós permite que a inveja, o ciúme ou a raiva dêem cor à nossa opinião sobre os outros.

Para mim, a melhor definição de fariseu é "aquele que monitora os pecados dos outros, enquanto justifica a si próprio". Jesus ilustra isso apontando para a oração do fariseu no templo: "Ó Deus, graças te dou porque não sou como os demais homens, roubadores, injustos e adúlteros...jejuo duas vezes por semana e dou o dízimo de tudo quanto ganho" (Lucas 18:11-12).

Simplificando, o espírito farisaico diz: "Todos os demais estão no erro. Por toda volta, vejo apenas pecado e pessoas fazendo concessões. Mas eu faço certo. Sou um defensor da verdade".

Parte 2



Por David Wilkerson
12 de junho de 2006

*** Continua...

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Apresentação

A paz do Senhor!!!

Somos os jovens do Distrito Bento Gonçalves, da Igreja Evangélica Assembléia de Deus, na cidade de Porto Alegre/RS.
Este diário foi criado para que possamos estabelecer um contato maior com outros jovens, para divulgarmos o trabalho desta equipe e para levar o amor de Cristo a outras vidas!Esperamos que seja possível trazer a você, leitor deste blog, sempre alguma novidade, algum tema interessante, uma mensagem de paz, enfim, uma palavra que flua do coração do Pai diretamente para o seu coração.
Seja bem-vindo, em nome do Senhor Jesus!
Um grande abraço!!!