A lição da jarra de água...

A paz, pessoas! Em geral, não gosto de escrever sobre pessoas reais, de citá-las direta ou indiretamente, porém desta vez se faz necessário. No domingo, dia 19/06, durante o culto à noite em nossa congregação, houve um dos acontecimentos mais singelos e marcantes que já pude testemunhar. Creio que, nas palavras da Sil, quem tem os olhos espirituais abertos, pôde ver que o Senhor continua a agir de modo intenso, do modo que ele quer.
Enquanto o irmão Calebe ministrava a palavra do Senhor, trazendo a vida de Mefibosete (chamado de cão morto, em II Samuel, por não se considerar digno de honras), tivemos a oportunidade de aprender...através de uma jarra de água.
Enquanto ministrava, o servo do Senhor teve sede, buscou a jarra de água disposta no púlpito, e esta estava vazia. Como sua ministração estava deveras poderosa, ninguém notou seu gesto. Ou quase ninguém. Uma moça, que podemos dizer, não se enquadra no “perfil estético” aceitável, foi a única a notar.
Aleluia!
Ela buscou a jarra de água, saiu e a encheu. Porém, o púlpito é muito alto, e assim, ela, em uma atitude de humildade e submissão (assim como vemos nas ações da “mulher com fluxo de sangue”, ou da “samaritana à beira do poço”), somente dispôs a jarra, na beirada do púlpito. Era o seu limite. Não poderia transpor aquela barreira.
Foi algo lindo...e maravilhoso!
Enquanto que muitos poderiam criticá-la, ela simplesmente fez aquilo que era certo, que era reto a seus olhos. Sentiu que deveria servir, auxiliar, o servo do Senhor, e assim o fez! Imagino a alegria que nosso Deus sentiu, ao vê-la, simplesmente, apoiando seu servo.
No entanto, a lição ainda não estava completa. Ao tentar servir-se de água, o jovem pregador não obteve êxito, por estar somente com uma de suas mãos disponível. Ai aprendemos mais uma lição. “Aquele que for o menor dentre vós, será o maior em meu reino”. Vemos que, um dos encarregados de nosso distrito, que poderia portar-se de modo indiferente, ou até mesmo indicar que algum diácono o fizesse, dirigiu-se até o púlpito, e o serviu. Ele poderia ter se esquivado. Poderia ter ignorado. Porém, não o fez. Ele muniu-se de humildade e assim se dirigiu, para servir ao servo do Senhor!
Glórias a Deus!
Ele ainda age hoje, restaurando vidas e demonstrando de modo claro, que todas as coisas fluem do modo como lhe aprouver.

Liano Benites
Secretário Geral - Jovens BG