Por fim, Paulo apresenta outro sinal que comprova a verdadeira  santidade.
Cl 3.12: “Revesti-vos, pois, como eleitos de Deus, santos e  amados, de ternos afetos de misericórdia, de bondade, de humildade, de  mansidão, de longanimidade”. A verdadeira santidade se expressa  por meio do revestimento de Cristo. Aquele que é santo se torna, a cada  dia, mais parecido com Jesus. Paulo enumera algumas das expressões da  vida de Jesus. Ele diz que a verdadeira santidade se revela na  misericórdia, na bondade, na humildade, na mansidão e na longanimidade.
A misericórdia aponta para a compaixão de um ser humano para com outro.  Aquele que é misericordioso nunca é acusador e nem crítico; antes, ele  se oferece para ajudar e auxiliar aquele que está em situação de  miséria. Por isso, ele é também bondoso.
Sem dúvida, a bondade é um reflexo da humildade que existe no coração  daquele que é santo. Ele sabe que o seu coração é enganoso, e que ele  não é melhor do que qualquer outra pessoa. Antes, ele reconhece que é  Deus quem o sustenta; por isso, ele também é uma pessoa mansa.
A mansidão é uma característica na vida daqueles que reconhecem que suas  vidas estão inteiramente nas mãos de Deus. Eles sabem que se algo não  aconteceu do modo como eles esperavam, eles não devem se desanimar ou  murmurar; antes, devem confiar em Deus, que faz todas as coisas de modo  perfeito. Naturalmente, a mansidão conduz à longanimidade.
Aquele que é verdadeiramente santo é paciente. Ele sabe que Deus vai  fazer as coisas no tempo certo; por isso, ele descansa em Deus.
Todas essas expressões existiam na vida de Jesus. Aquele  que anda na verdadeira santidade as possui na sua vida, e a cada dia  ele se torna mais parecido com Jesus.