segunda-feira, 8 de novembro de 2010

A trilha para o trono - Parte 5

Quero Oferecer uma Definição de Glória:  
É a Plenitude de Deus em Cristo

Por David Wilkerson
2 de agosto de 2004
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Eis aqui a glória à qual todo cristão é escolhido a cumprir. Veja, muitos são chamados como filhos do Pai, com todos os privilégios de filiação - mas nem todos caminham nessa glória, mesmo tendo nós sido destinados a apropriarmo-nos dela. Bem, uma incrível glória será manifesta quando Cristo voltar para levar Seus servos. Mas há também uma glória direcionada para ser manifesta na igreja de Deus aqui na terra. Estou falando da glória de estar em Cristo onde Ele está agora: "Eis aqui estou eu e
os filhos que Deus me deu" (Hebreus 2:13).

Essa glória espera o servo que vai ao altar para apresentar seu corpo como sacrifício vivo. Ele abandonou todos os seus planos e ambição, porque experimentou as terríveis conseqüências de caminhar segundo sua própria vontade. Ele está esgotado de
tanto lutar para acertar seus problemas. E não agüenta mais ver planos fracassarem, sonhos ficarem travados. Então ele vai ao altar para resolver a questão de uma vez por todas: submeter-se inteiramente à vontade de Deus.

Tal é o sacrifício que todo crente deve fazer se quiser conhecer a mente de Deus. O Senhor nunca compartilha Seus planos com os que se agarram aos próprios esquemas. Por que Ele irá direcionar alguém que esteja determinado a fazer o que já
resolveu? Eu conheço um pouco os dois lados dessa trilha. Em várias ocasiões, segui minha própria vontade. Mas eu também conheço a liberdade que vem por se poder declarar, de uma vez por todas: “Nada tenho a fazer senão cumprir a vontade de Cristo. Não tenho necessidade de levantar um grande trabalho. E não preciso estar envolvido em coisas boas, a menos que Ele me leve a isso. Não tenho de provar nada a ninguém. Eu só quero é confiar em Jesus e depender inteiramente dEle”.

Posso dizer por experiência própria: esse ponto de quebrantamento e confiança é que lhe leva a encontrar o despertamento e o iluminar do qual Paulo fala: “Todas as cousas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados
segundo o seu propósito” (Rom. 8:28). Você desiste de enfrentar as durezas da vida com sua própria força. Você já teve o suficiente de hesitação na fé, de medo que não sai, de nunca ter certeza quanto ao quê fazer. Então você leva tudo ao altar
– o seu ego, seu orgulho, seus planos – e vai a Jesus com espírito quebrantado e coração contrito. Você chegou ao ponto em que confia unicamente nEle para que tudo coopere para o bem.

No momento que você renuncia à sua vontade para a dEle, o sacrifício foi feito. Acontece quando você simplesmente desiste de lutar para tentar agradar a Deus por si. Você não consegue ter méritos para Lhe agradar através de uma vida correta
ou praticando boas obras. Não, você está compromissado simplesmente a confiar nEle. E quando apresenta seu sacrifício vivo a Jesus, eis a resposta dEle: “Sim, venha e arrazoemos. Se você sacrificou sua vontade, não é razoável você vir e assumir
o seu lugar comigo pela fé?”.

Na verdade, esse ato de fé é o “culto racional” ao qual Paulo se refere: “Apresentei os vossos corpos por sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional” (Rom. 12:1). Trata-se de confiar nEle com a nossa vontade, crendo que
Ele concederá todas as bênçãos que necessitamos.

Pense nisso: deixa de ser racional abrir mão de sua vontade - mas não crer que pode ingressar na plenitude de Cristo. Ele lhe chamou para tomar a vontade dEle, pela fé: “Se tu queres a Minha vontade – se queres viver uma vida na qual poderá
sacar da Minha paz, do Meu descanso, da Minha sabedoria o tempo todo – então venha à sala do trono pela fé. Aqui, tu estás em Mim. Quando orar, será como se Eu estivesse orando através de ti. Tu estarás onde Eu estou”.