Na noite de hoje, tive a oportunidade de participar de algo, que creio, fui somente um coadjuvante.
Não costumo fazer as coisas sem entender bem o porque, mas isso ocorreu.
Durante o apelo, ao final do culto, vi uma família sair, em direção ao púlpito e, não sei bem...senti que algo precisava ser feito.
Não tenho o dom, ou ministério que posso chamar de “Ministério do Amor ao Próximo”, sabe aquela vontade, aquele desejo, de abraçar alguém, de verdade? Não sei, não é meu dom.
Enfim, mas senti, e fiz aquilo que achava ser certo.
Vi a irmã Silvane, do Projeto Adotar, e pedi que ela acompanha-se a família, e esta me olhou com aquele olhar de interrogação. E antes que ela pergunta-se, eu lhe disse: Senti que elas estão carentes.
E ouvi a Silvane balbuciando que iria fazer isso, depois.
E naquela hora ela foi.
Não sabia se aquilo tinha algum sentido, até ver as lágrimas nos olhos da jovem abraçada pela Silvane, cheios de lágrimas, lágrimas de alegria.
Que alegria?
Aquela de quem acabou de receber um presente!
No caso dela, o maior de todos: o toque do Senhor!
No coração, pelo Espírito Santo, na alma, pela serva do Senhor!Se isso não é motivo para alegria, sinto muito, mas precisamos repensar nossos padrões.
Liano Benites
